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domingo, 24 de fevereiro de 2013

Aprender pela Fé: Agir, e Não Apenas Receber a Ação

Queridos Jovens, nossas aulas podem ser muito mais edificantes de estivermos dispostos a aprender pela fé e agindo de acordo com o que aprendemos. Precisamos ser sábios e prudentes, não precisamos trocar a eternidade por um momento.

O Salvador Jesus Cristo os ama muito e eu os amo muito também. Leiam a mensagem abaixo para fortalecerem ainda mais seu testemunho.

Bjm da tia Eva Olímpia


 

Aprender pela Fé: Agir, e Não Apenas Receber a Ação

Aprender pela Fé


De que modo a fé, como princípio de ação em todos os seres inteligentes, relaciona-se ao aprendizado do evangelho? E o que significa procurar aprender pela fé?

Na grande divisão de todas as criações de Deus, há coisas que existem para agir e coisas que existem para receber a ação (ver 2 Néfi 2:13–14). Como filhos e filhas de nosso Pai Celestial, fomos abençoados com o dom do arbítrio, isto é, a capacidade e o poder de agir independentemente. Investidos com o arbítrio, somos agentes, e devemos principalmente agir e não só receber a ação, especialmente ao buscar obter e colocar em prática o conhecimento espiritual.

Aprender pela fé e pela experiência são duas características centrais do plano de felicidade do Pai. O Salvador preservou o arbítrio moral por meio da Expiação, possibilitando-nos agir e aprender pela fé. A rebelião de Lúcifer contra o plano buscava destruir o arbítrio do homem, e seu intento era de que nós, como aprendizes, apenas recebêssemos a ação.

Ponderem a pergunta feita pelo Pai Celestial a Adão, no Jardim do Éden: “Onde estás?” (Gênesis 3:9). O Pai sabia onde Adão estava escondido, mas mesmo assim Ele fez a pergunta. Por quê? Um Pai sábio e amoroso permitiu que Seu filho agisse no processo de aprendizado, e não apenas recebesse a ação. Não houve um sermão unidirecional para um filho desobediente, como talvez muitos de nós estejamos inclinados a proferir. Em vez disso, o Pai ajudou Adão, como aprendiz, a atuar como agente e exercer devidamente o seu arbítrio.

Lembram-se de quando Néfi quis saber as coisas que seu pai Leí tinha visto na visão da árvore da vida? É interessante notar que o Espírito do Senhor começou sua orientação a Néfi perguntando o seguinte: “Que desejas tu?” (1 Néfi 11:2). É evidente que o Espírito sabia o que Néfi desejava. Então, por que motivo fez a pergunta? O Espírito Santo estava ajudando Néfi a agir no processo de aprendizado e não simplesmente receber a ação. Observem em 1 Néfi 11–14, como o Espírito faz perguntas e incentiva Néfi a “olhar”, como elementos ativos no processo de aprendizado.

Vendo esses exemplos, reconhecemos que, como aprendizes, temos de agir e ser cumpridores da palavra e não meros ouvintes que recebem a ação. Vocês são agentes que atuam e procuram aprender pela fé, ou estão esperando ser ensinados e receber a ação? As crianças, jovens e adultos a quem vocês ensinam estão agindo e procurando aprender pela fé, ou estão esperando ser ensinados e receber a ação? Estamos incentivando e ajudando nossos alunos a procurarem aprender pela fé? Nós e nossos alunos devemos ocupar-nos zelosamente perguntando, buscando e pedindo (ver 3 Néfi 14:7).

Um aprendiz que exerce seu arbítrio agindo de acordo com princípios corretos, abre seu coração ao Espírito Santo e convida-O a ensinar, a testificar com poder e a confirmar o testemunho. O aprendizado pela fé exige esforço físico, mental e espiritual e não apenas uma receptividade passiva. É na sinceridade e na constância de nossa ação inspirada pela fé que mostramos ao Pai Celestial e a Seu Filho Jesus Cristo a nossa disposição de aprender e receber instrução do Espírito Santo. Assim, aprender pela fé envolve o exercício do arbítrio moral para agirmos com a certeza das coisas que esperamos e convidarmos o único professor verdadeiro, o Espírito do Senhor, a dar-nos a prova das coisas que não vemos.

Ponderem como os missionários ajudam os pesquisadores a aprender pela fé. Assumir e cumprir compromissos espirituais, como estudar o Livro de Mórmon e orar a respeito dele, freqüentar as reuniões da Igreja e cumprir os mandamentos, são coisas que exigem que o pesquisador exerça sua fé e aja. Um dos papéis fundamentais do missionário é ajudar o pesquisador a assumir e honrar compromissos, ou seja, a agir e aprender pela fé. Ensinar, exortar e explicar, por mais importantes que sejam, não podem proporcionar ao pesquisador um testemunho da veracidade do evangelho restaurado. Somente quando a fé do pesquisador inicia a ação e abre o caminho para o seu coração é que o Espírito Santo pode conceder-lhe um testemunho confirmador. É óbvio que os missionários precisam aprender a ensinar pelo poder do Espírito. Mas de igual importância é a responsabilidade que os missionários têm de ajudar os pesquisadores a aprender pela fé.

O aprendizado que estou descrevendo transcende a mera compreensão cognitiva e a retenção e memorização de informações. O tipo de aprendizado de que estou falando faz com que deixemos de lado o homem natural (ver Mosias 3:19), mudemos nosso coração (ver Mosias 5:2) e sejamos convertidos ao Senhor e nunca apostatemos (ver Alma 23:6). Aprender pela fé exige um “coração e uma mente solícita” (ver D&C 64:34). Aprender pela fé é o resultado de o Espírito Santo levar o poder da palavra de
Deus não só até o coração, mas também para dentro dele.

O aprendizado pela fé não pode ser transferido do instrutor para o aluno por meio de uma palestra, uma demonstração ou um exercício experimental; em vez disso, o aluno precisa exercer fé e agir para obter tal conhecimento por si mesmo.


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