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sábado, 19 de abril de 2014

Esforçar_Para_Viver_Com_Recato

Se Vossos Olhos Estiverem Fitos em Minha Glória

KATHERINE NELSON AND HEIDI MCCONKIE


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No Conselho pré-mortal no céu, quando se ofereceu para ser o nosso Salvador, Jesus Cristo disse ao Pai: “Faça-se a tua vontade e seja tua a glória para sempre” (Moisés 4:2).
O Senhor sempre deu o exemplo de glorificar o Pai. Durante Seu ministério mortal, o Salvador nunca chamou atenção para Si mesmo, mas na verdade indicava a Seus seguidores o caminho para o Pai, ensinando: “Quem crê em mim, crê, não em mim, mas naquele que me enviou” (João 12:44). Em atitudes, aparência, palavras e atos, o Salvador nos ensinou a importância da modéstia e do recato.
Em sua dedicação para seguir o Salvador, os jovens adultos citados neste artigo refletem sobre suas expressões internas e externas de recato e contam como seu comprometimento de glorificar a Deus moldou seu caráter e guiou seus atos.

Glorificar a Deus e Irradiar Luz

Reconhecemos melhor como o recato glorifica a Deus quando compreendemos o que realmente é o recato. Sempre Fiéis explica: “O recato é uma atitude de humildade e decência no vestir, no cuidado pessoal, na linguagem e no comportamento. As pessoas recatadas não atraem atenção indevida; em vez disso, procuram ‘[glorificar] a Deus no (…) corpo e no (…) espírito’ (I Coríntios 6:20)”.1
Ao aprendermos a demonstrar recato como fez o Salvador, convidamos o Espírito a nossa vida, cumprindo a seguinte promessa: “Se vossos olhos estiverem fitos [na glória de Deus], todo o vosso corpo se encherá de luz” (D&C 88:67). Ao ler o que outros jovens adultos entendem por recato, pense em como pode aumentar sua própria luz espiritual fazendo mudanças para melhorar seu comprometimento interior e sua expressão externa de recato.

Recato na Linguagem e no Comportamento

“Suas palavras e ações têm profunda influência sobre as outras pessoas. Comunique-se por meio de uma linguagem limpa, positiva e edificante e aja de maneira a trazer felicidade àqueles ao seu redor. Seus esforços de ser recatado em palavras e ações proporcionam orientação e consolo crescentes por parte do Espírito Santo.”2
Dar’ja Sergeevna Shvydko, de Volgogrado, Rússia, explica que primamos pelo recato ao falar quando tratamos os outros com respeito e usamos de “um tom de voz suave e externamos nossos pensamentos de modo sereno e sem palavras grosseiras ou inadequadas”. O recato no falar também se traduz na ausência de mexericos, provocações, zombarias e sarcasmo. Ele nunca menospreza os outros ou infla egos, mas simplesmente mostra bondade e reconhece a divindade de todos os filhos do Pai Celestial.
Nosso modo de falar também deve mostrar respeito pela Trindade: “Evite a linguagem vulgar e o uso casual e irreverente do nome do Senhor, hábitos comuns no mundo atual. (…) A natureza irreverente desse tipo de linguagem (…) prejudica [nossa] capacidade de receber os sussurros suaves do Espírito Santo”.3
Assim como a falta de recato no falar — com mexericos e zombarias — pode prejudicar as relações, a linguagem comedida promove um comprometimento mais profundo para com Deus e, conforme explica Kelly Prue, de Utah, EUA, “aumenta nossa capacidade de cultivar relações positivas com as pessoas. Nossa linguagem recatada nos ajuda a fazer aflorar o que há de melhor nos outros”.
O recato na linguagem anda de mãos dadas com o recato no comportamento. “É importante ser recatado no falar e no agir, pois isso mostra quem somos e o que valorizamos”, ressalta Mike Olsen, de Utah. As pessoas percebem quando há contradição entre palavras e atos. Nossa linguagem que eleva as pessoas e glorifica a Deus deve vir acompanhada de gestos complementares. Por meio de atos de serviço e bondade, demonstramos que nosso comprometimento de elevar os outros e honrar a Deus é mais profundo que nossas palavras. Nossos exemplos de discipulado em palavras e atos podem ser uma influência para o bem.
“Dou muito valor ao recato em atitudes e palavras”, diz Carrie Carlson, do Colorado, EUA. “É muito agradável conviver com alguém humilde e que não faz as coisas com o intuito de chamar atenção. As pessoas que policiam seu modo de falar se tornam instrumentos valiosos nas mãos do Senhor.”

Recato no Vestuário e na Aparência

“O recato [no vestuário] ajuda a trazer à tona o que há de melhor em nós, ajudando-nos a nos concentrar no homem espiritual em vez do natural”, afirma Paul Cave, de Utah. Ao nos vestirmos com recato, incentivamos as pessoas a conhecer-nos e estimar-nos por nossa personalidade e nosso caráter, em vez de nossa aparência.
A forma como nos vestimos não só manda mensagens aos outros sobre como devem nos tratar, mas também afeta o modo como enxergamos e tratamos a nós mesmos. “Aprendemos com o evangelho que nosso corpo é uma dádiva de Deus”, salienta Luis da Cruz Júnior, do Brasil. “Nosso corpo nos ajuda a progredir e a tornar-nos semelhantes a nosso Pai. Por essa razão é importante vestir-se com recato. Ao fazermos isso, mostramos a Deus e às pessoas que temos respeito por esse dom e pelos outros.”4
Carrie explica: “As roupas indiscretas têm por objetivo retratar o corpo como um objeto físico dissociado de um espírito com personalidade e caráter. O recato, embora às vezes tenha me custado mais dinheiro e definitivamente mais tempo, me ajudou a aprender que meu corpo é o receptáculo de um espírito precioso com potencial e destino divinos, nascido e criado por Pais Celestiais. Merece muito mais cuidado e respeito do que o mundo lhe daria”.
Sempre Fiéis ensina: “Além de evitar roupas reveladoras, não adote também extremos em trajes, aparência e estilo de cabelo. Em termos de roupas, aparência e modos, esteja sempre arrumado e limpo, nunca com aparência desleixada ou inadequadamente casual”.5 Em nossa maneira de nos vestir e nos apresentar, manifestamos nosso respeito para com Deus, nós mesmos e os outros.

Comprometimento Constante

Ao tentarmos seguir os padrões de recato do evangelho, mostramos nosso comprometimento por meio da constância, guardando os mandamentos do Senhor em todos os momentos e não só quando nos convém.
O verdadeiro comprometimento está sempre enraizado nos princípios do evangelho. Anthony Roberts, de Utah, explica: “O recato é um estado de espírito, um desejo de caminhar diariamente na compreensão do evangelho e do plano de salvação”. Ao centralizarmos nossa vida no evangelho, nossa conversão pode aprofundar e aumentar nosso desejo de viver seus princípios.

Compreender Sua Natureza Divina

A prática sistemática do recato nos ajuda a compreender e valorizar nosso direito de primogenitura, e o conhecimento de nossa natureza divina pode nos inspirar a ter mais recato. Raffaella Ferrini, de Florença, Itália, explica: “O recato abençoa minha vida, pois me ajuda a me sentir uma filha especial do Pai Celestial e esse conhecimento, por sua vez, faz crescer minha vontade de sempre querer ser recatada”.
Permitir que o mundo defina quem somos pode prejudicar nossa autoestima. Julianna Auna, de Utah, descreve sua experiência: “Antes de eu adquirir um testemunho do princípio do recato, estava infeliz e me sentindo insegura espiritualmente. Deixar o mundo me definir era deprimente e espiritualmente incapacitante, pois a obsessão do mundo pelas coisas físicas e materiais é cruel e implacável. Quando decidi não dar ouvidos ao mundo e, na verdade, deixar que meu relacionamento com Deus me defina, a vida se tornou mais fácil, mais livre e mais feliz”. Quando buscarmos a aprovação do Pai Celestial, em vez da do mundo, encontraremos maior alegria na vida e mais motivação para sermos recatados.

Pautar a Vida pelo Recato

“O recato manifesta-se em tudo o que fazemos: nossas palavras, nossa aparência externa, nossa conduta e até mesmo os lugares que frequentamos”, lembra Galina Viktorovna Savchuk, de Novosibirsk, Rússia. Uma vida pautada pelo recato está intimamente ligada a nosso comprometimento para com o evangelho e nosso relacionamento com Deus.
O verdadeiro recato é uma combinação tanto de comportamento quanto de atitude. Se nos empenharmos para melhorar nossa conduta ou nossa mentalidade, uma coisa acabará por puxar a outra. Se tivermos recato no comportamento e na aparência sem desenvolvermos um comprometimento para a vida inteira, não poderemos receber a plenitude das bênçãos de uma vida calcada no recato. E se nos considerarmos recatados, mas sem os atos que reflitam isso, estaremos enganando a nós mesmos.6
No contexto do recato, dizer que nossos olhos estão fitos na glória de Deus significa que estamos comprometidos externa e internamente a viver com recato. Assim como os olhos devem estar voltados para Deus, nossa aparência externa e nossos atos devem estar em harmonia com os princípios do recato. Mas o simples fato de voltar o olhar para Deus não o torna fito em Sua glória. É preciso estar focado Nele. Da mesma forma, o recato no vestuário e na aparência deve vir acompanhado de uma visão de princípios eternos.
Ao voltarmos os olhos para Deus, conseguiremos focar mais facilmente nossa visão Nele. E à medida que focarmos nossa visão em Deus, nossos olhos serão naturalmente atraídos em Sua direção.
Se nos esforçarmos para viver com recato, sentiremos a influência do Espírito aumentar em nossa vida. O Élder Robert D. Hales, do Quórum dos Doze Apóstolos, ensinou: “O recato é fundamental para sermos dignos da companhia do Espírito. Ser recatado é ser humilde, e a humildade convida o Espírito a estar conosco”.7 Com o Espírito guiando nossos pensamentos e atos, nossos olhos ficarão fitos na glória de Deus e cheios de luz.

Testemunhas_de_Cristo

Testemunhas Especiais Testificam do Cristo Vivo


Os membros da Primeira Presidência e do Quórum dos Doze Apóstolos são profetas, videntes e reveladores modernos que servem de “testemunhas especiais do nome de Cristo no mundo todo” (D&C 107:23). Como tais, eles têm a responsabilidade de prestar testemunho da divindade de Jesus Cristo e de Sua missão como o Salvador e Redentor do mundo.
Nas citações a seguir, esses homens escolhidos e comissionados externam seu testemunho da Expiação, Ressurreição e realidade viva do Salvador.

Jesus É Nosso Redentor

Presidente Thomas S. Monson
“De todo o coração e com todo o fervor de minha alma, ergo a voz em testemunho, como uma testemunha especial, e declaro que Deus, de fato, vive. Jesus é o Seu Filho, o Unigênito do Pai na carne. Ele é nosso Redentor, nosso Mediador junto ao Pai. Foi Ele que morreu na cruz para expiar nossos pecados. Tornou-Se as primícias da Ressurreição. Ele morreu para que todos possam viver de novo. ‘Clamemos, hoje, com fervor: Eu sei que vive meu Senhor!’ [“Eu Sei Que Vive Meu Senhor”, Hinos, nº 70].”
Presidente Thomas S. Monson, “Eu Sei Que Vive Meu Senhor!”, A Liahona, maio de 2007, p. 22.

Sou Testemunha

Presidente Henry B. Eyring
“Sou testemunha da Ressurreição do Senhor tão seguramente como se tivesse estado naquela noite com os dois discípulos, na casa junto à estrada de Emaús. Sei que Ele vive tão seguramente quanto Joseph Smith soube, quando viu o Pai e o Filho, naquela manhã radiante, em um bosque de Palmyra. (…)
Disso testifico, como testemunha do Salvador e nosso Redentor ressuscitado.”
Presidente Henry B. Eyring, Primeiro Conselheiro na Primeira Presidência, “Vinde a Mim”, A Liahona, maio de 2013, p. 22.

A Expiação e a Salvação

Presidente Dieter F. Uchtdorf
“Deus, o Pai, é o autor do evangelho, que é uma parte essencial de Seu plano de salvação ou plano de redenção. Chama-se o evangelho de Jesus Cristo porque é a Expiação de Jesus Cristo que possibilita a redenção e a salvação. Por meio da Expiação, todos os homens, mulheres e crianças são redimidos incondicionalmente da morte física e todos serão redimidos de seus próprios pecados, caso aceitem e sigam o evangelho de Jesus Cristo (…).
Disso presto testemunho, de todo o meu coração e entendimento.”
Presidente Dieter F. Uchtdorf, Segundo Conselheiro na Primeira Presidência, “Não Temos Razão para Regozijar-nos?”, A Liahona, novembro de 2007, p. 18.

Jesus É o Cristo

Presidente Boyd K. Packer
“Sei que Deus é nosso Pai. Ele apresentou Seu Filho Jesus Cristo a Joseph Smith. Declaro-lhes que sei que Jesus é o Cristo. Sei que Ele vive; que nasceu no meridiano dos tempos, ensinou o evangelho e foi provado; sofreu, foi crucificado e ressuscitou no terceiro dia. Assim como Seu Pai, Ele possui um corpo de carne e ossos. Ele efetuou a Expiação. Dele presto testemunho. Sou testemunha Dele.”
Presidente Boyd K. Packer, Presidente do Quórum dos Doze Apóstolos, “Os Doze”, A Liahona, maio de 2008, p. 83.

Resgate para a Família Humana

Élder L. Tom Perry
“[Jesus Cristo] é o ponto central do plano eterno do Pai — o Salvador que foi preparado para resgatar a humanidade. Deus enviou Seu Filho Amado para vencer a Queda de Adão e Eva. Ele veio à Terra como nosso Salvador e Redentor. Venceu por nós o obstáculo da morte física, oferecendo a própria vida. Quando morreu na cruz, Seu espírito separou-Se de Seu corpo. No terceiro dia, Seu espírito e Seu corpo se reuniram para toda eternidade, para nunca mais serem separados.”
Élder L. Tom Perry, do Quórum dos Doze Apóstolos, “O Plano de Salvação”, A Liahona, novembro de 2006, p. 69.

O Ato Central da História Humana

Élder Russell M. Nelson
“[A Expiação do Salvador] foi realizada no Getsêmani, onde Ele suou grandes gotas de sangue (ver Lucas 22:44), e no Gólgota (ou Calvário), onde Seu corpo foi levantado numa cruz no ‘lugar da Caveira’, numa alusão à morte (Marcos 15:22; Mateus 27:33; ver também 3 Néfi 27:14). Essa Expiação infinita livraria o homem da morte eterna (ver 2 Néfi 9:7). A Expiação do Salvador tornou a ressurreição uma realidade e a vida eterna uma possibilidade para todos. Sua Expiação tornou-se o ato central de toda a história humana.”
Élder Russell M. Nelson, do Quórum dos Doze Apóstolos, “A Paz e a Alegria de Saber Que o Salvador Vive”, A Liahona, dezembro de 2011, p. 18.

Sacrifício pelo Pecado

Élder Dallin H. Oaks
“Jesus Cristo suportou um sofrimento incompreensível para tornar-Se o sacrifício pelos pecados de todos. Esse sacrifício ofereceu o maior bem — o Cordeiro puro e imaculado — pelo maior mal — os pecados do mundo inteiro. (…)
Esse sacrifício — a Expiação de Jesus Cristo — está no cerne do plano de salvação. (…)
Sei que Jesus Cristo é o Filho Unigênito de Deus, o Pai Eterno. Sei que graças a Seu sacrifício expiatório, temos a certeza da imortalidade e a oportunidade da vida eterna. Ele é nosso Senhor, nosso Salvador e nosso Redentor.”
Élder Dallin H. Oaks, do Quórum dos Doze Apóstolos, “Sacrifício”, A Liahona, maio de 2012, p. 19.

O Salvador Guia Sua Igreja Hoje

Élder M. Russell Ballard
“A Expiação de Jesus Cristo era uma parte indispensável do plano de nosso Pai Celestial para a missão terrena de Seu Filho e para a nossa salvação. Devemos ser imensamente gratos ao Pai Celestial por não interceder por Seu Filho Amado, mas, ao contrário, refrear o instinto paterno de socorrê-Lo. Graças ao amor eterno que Ele tem por nós, permitiu que Jesus terminasse a missão de tornar-Se nosso Redentor, a que fora preordenado. (…)
Jesus Cristo, o Salvador e Redentor de toda a humanidade não está morto. Ele vive: o Filho de Deus ressuscitou e está vivo, esse é o meu testemunho, e Ele dirige os assuntos de Sua Igreja hoje.”
Élder M. Russell Ballard, do Quórum dos Doze Apóstolos, “A Expiação e o Valor de uma Alma”, A Liahona, maio de 2004, p. 84.

Nossa Esperança, Nosso Mediador, Nosso Redentor

Élder Richard G. Scott
“Nossa segurança está Nele e em Seu Filho Amado, Jesus Cristo. Sei que o Salvador os ama. Ele confirmará sua determinação de fortalecer seu testemunho para que se torne um poder consumado para o bem em sua vida, um poder que vai sustê-los em todos os momentos de necessidade e que vai dar-lhes paz e segurança nesses tempos de incerteza.
Como um de Seus apóstolos, autorizado a prestar testemunho Dele, solenemente testifico que sei que o Salvador vive, que Ele é um ser ressurreto e glorificado de amor perfeito. Ele é nossa esperança, nosso Mediador, nosso Redentor.”
Élder Richard G. Scott, do Quórum dos Doze Apóstolos, “O Poder de um Forte Testemunho”, A Liahona, janeiro de 2002, p. 100.

Beber da Taça Amarga

Élder Robert D. Hales
“No Jardim do Getsêmani, nosso Salvador e Redentor não recuou, bebendo da taça amarga da Expiação [ver D&C 19:16–19]. E na cruz, sofreu novamente para fazer a vontade de Seu Pai, até poder, por fim, dizer: ‘Está consumado’ [João 19:30]. Ele tinha perseverado até o fim. Em resposta à perfeita obediência do Salvador em permanecer firme, nosso Pai Celestial declarou: ‘Eis aqui meu Filho Amado, em quem me comprazo e em quem glorifiquei meu nome’ [3 Néfi 11:7].
(…) Glorifiquemos o nome de Deus permanecendo firmes com nosso Salvador Jesus Cristo. Presto meu testemunho especial de que Ele vive.”
Élder Robert D. Hales, do Quórum dos Doze Apóstolos, “Permanecer Firmes em Lugares Sagrados”, A Liahona, maio de 2013, p. 48.

O Único Filho Perfeito de Deus

Élder Jeffrey R. Holland
“Sei que Deus é, em todas as ocasiões e de todas as maneiras e em todas as situações, o nosso amoroso e misericordioso Pai Celestial. Sei que Jesus foi Seu único filho perfeito, cuja vida foi oferecida com amor pela vontade tanto do Pai quanto do Filho, para a redenção de todos nós, que não somos perfeitos. Sei que Ele Se levantou da morte para viver novamente, e por tê-lo feito, vocês e eu também levantaremos da morte.”
Élder Jeffrey R. Holland, do Quórum dos Doze Apóstolos, “Eu Creio, Senhor”, A Liahona, maio de 2013, p. 93.

Sei Que o Salvador Vive

Élder David A. Bednar
“Declaro meu testemunho e minha gratidão pelo infinito e eterno sacrifício do Senhor Jesus Cristo. Sei que o Salvador vive. Vivenciei tanto Seu poder redentor quanto Seu poder capacitador e testifico que esses poderes são reais e estão ao alcance de cada um de nós. De fato, ‘com a força do Senhor’ podemos fazer e vencer todas as coisas, ao prosseguirmos com firmeza em nossa jornada da mortalidade.”
Élder David A. Bednar, do Quórum dos Doze Apóstolos, “A Expiação e a Jornada da Mortalidade”,A Liahona, abril de 2012, p. 12.

Cristo Cumpriu Sua Missão

Élder Quentin L. Cook
“[O Salvador] tomou sobre Si ‘a carga dos pecados da humanidade’ e ‘os horrores que Satanás (…) poderia infligir’ [James E. Talmage, Jesus, o Cristo, p. 582]. Nesse processo, suportou os curtos e fraudulentos julgamentos e os terríveis e trágicos acontecimentos que culminaram com Sua Crucificação. Isso, por sua vez, culminou com a triunfante Ressurreição de Cristo no domingo de Páscoa. Cristo cumpriu Sua sagrada missão de Salvador e Redentor. Seremos ressuscitados da morte, e nosso espírito se reunirá a nosso corpo. (…)
Presto meu testemunho apostólico de que Jesus Cristo vive e é o Salvador e Redentor do mundo. Ele nos proporcionou o caminho para a verdadeira felicidade.”
Élder Quentin L. Cook, do Quórum dos Doze Apóstolos, “Seguimos Jesus Cristo”, A Liahona, maio de 2010, p. 83.

O Salvador Nos Redimiu

Élder D. Todd Christofferson
“O sofrimento do Salvador no Getsêmani e Sua agonia na cruz nos redimem do pecado, satisfazendo as exigências da justiça sobre nós. Ele concede misericórdia e perdoa aqueles que se arrependem. A Expiação também satisfaz a dívida que a justiça tem para conosco curando-nos e compensando-nos de todo sofrimento que suportamos inocentemente. ‘Pois eis que ele sofre as dores dos homens, sim, as dores de toda criatura vivente, tanto homens como mulheres e crianças, que pertencem à família de Adão’ (2 Néfi 9:21; ver também Alma 7:11–12).
(…) A redenção final está em Jesus Cristo, e somente Nele. Com humildade e gratidão eu O reconheço como o Redentor.”
Élder D. Todd Christofferson, do Quórum dos Doze Apóstolos, “Redenção”, A Liahona, maio de 2013, p. 109.

A Ressurreição e a Vida

Élder Neil L. Andersen
“Acima de tudo, proclamamos nosso Salvador e Redentor, Jesus Cristo. Tudo o que somos e tudo o que seremos devemos a Ele. (…)
Suas palavras ecoam ao longo dos séculos:
‘Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;
E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá’ (João 11:25–26).
Irmãos e irmãs, Ele vive. Ele ressuscitou. Ele guia Sua santa obra na Terra.”
Élder Neil L. Andersen, do Quórum dos Doze Apóstolos, “Achegar-nos a Ele”, A Liahona, maio de 2009, p. 78.

Esclarecer Dúvidas

Como é a aparência de uma pessoa ressuscitada?

“Depois de passarmos por esta vida, (…) nosso corpo será glorificado, liberto de toda enfermidade e angústia e transformado em algo de extrema beleza. Não há nada mais bonito de se olhar que um homem ou uma mulher após a ressurreição. Não consigo imaginar nada mais grandioso que um homem [ou uma mulher] possa ter do que um corpo ressuscitado. Não há membro desta Igreja (…) que não tenha a possibilidade de levantar-se na manhã da primeira ressurreição e ser glorificado e exaltado na presença de Deus.”

Reverência_Poder quando o buscamos


Quando não fazemos o que é certo, ou quando nossa perspectiva é dominada pelo ceticismo, pelo cinismo, pela crítica e pela irreverência em relação aos outros e suas crenças, o Espírito não pode habitar em nós. Nossos atos definem, então, aquilo que os profetas descrevem como o homem natural.

Robert D. Hales

Exemplo de um líder_Moisés

Moisés


“Moisés foi um homem tão excepcional que até Cristo é descrito como um Profeta semelhante àquele antigo líder dos exércitos de Israel.”1 — Élder Bruce R. McConkie (1915–1985), do Quórum dos Doze Apóstolos
Nasci no Egito numa época em que meu povo, os israelitas, estava reduzido à servidão. Com receio do número crescente de escravos israelitas, o Faraó ordenou que todos os israelitas do sexo masculino fossem mortos ao nascerem. Para me proteger, minha mãe me escondeu por três meses após meu nascimento antes de me colocar numa cesta entre os juncos do Nilo. A filha do Faraó me achou e me criou como filho.2
Quando eu cresci, saí do Egito e fui morar na terra de Midiã. Lá encontrei favor aos olhos de Jetro, pastor e sacerdote, e casei-me com sua filha Zípora. Recebi de Jetro o Sacerdócio de Melquisedeque.3
Certo dia, ao cuidar dos rebanhos de Jetro, o Senhor apareceu para mim numa sarça ardente e me chamou para libertar os filhos de Israel da escravidão.4
Voltei ao Egito e disse ao Faraó que libertasse o povo do Senhor, mas em vez disso ele só aumentou suas cargas. O Senhor enviou uma série de pragas sobre os egípcios, mas o Faraó endureceu o coração e continuou a recusar-se a libertar os israelitas. A última praga foi um anjo destruidor que matou o filho primogênito de cada família do Egito. Os israelitas foram protegidos do anjo destruidor espalhando o sangue de um cordeiro sem mácula no umbral de sua porta e ficando em casa. Por meu intermédio, o Senhor instituiu a Festa da Páscoa como ordenança para ajudar os israelitas a recordarem esse milagre todos os anos.5
Essa última praga fez o Faraó ceder e libertar os israelitas. Mas depois, o Faraó voltou a endurecer o coração e mandou seus exércitos atrás dos israelitas que tinham ido embora. O Senhor me abençoou com o poder de abrir as águas do Mar Vermelho, e escapamos em terra seca, ao passo que o exército do Faraó afogou-se no mar.6
O Senhor então nos conduziu pelo deserto por meio de uma nuvem durante o dia e uma coluna de fogo à noite. Sustentou-nos com água, maná e codornizes.7
Subi o Monte Sinai, onde permaneci por 40 dias, e recebi os Dez Mandamentos do Senhor. Quando voltei do monte, os israelitas tinham se afastado de Deus e feito um bezerro de ouro para adorar. Não eram mais dignos de receber a lei que Deus me transmitira, por isso quebrei as tábuas que a continham. Voltei ao monte, onde o Senhor me deu a lei menor que leva meu nome — a lei de Moisés.8
No deserto, o Senhor me revelou o projeto de construção de um tabernáculo, ou templo portátil. Levávamos o tabernáculo conosco em nossas viagens para podermos adorar ao Senhor nele. No tabernáculo, as pessoas recebiam as ordenanças, e eu falei com o Senhor “face a face, como qualquer fala com o seu amigo”.9 O Senhor mostrou-me também como construir a arca do convênio, uma relíquia sagrada que ficava na parte mais sagrada do tabernáculo, o Santo dos Santos.10
Quando o Senhor enviou “serpentes ardentes” para castigar os israelitas, recebi a ordem de fazer uma serpente de metal e de levantá-la no alto de uma haste para que todos os que fossem picados pelas serpentes olhassem para ela e fossem curados. Mas, por causa do orgulho do povo e da simplicidade do gesto, muitos não olharam e, portanto, pereceram.11
O Senhor fez os israelitas vagarem pelo deserto por 40 anos antes de permitir-lhes entrar na terra prometida.12 Eu não entrei, mas fui “arrebatado pelo Espírito” para o Senhor.13

Quadro de Fatos: Moisés

Escritos de Moisés: Além do livro de Moisés em A Pérola de Grande Valor, Moisés escreveu os cinco primeiros livros da Bíblia: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.
Papel pré-mortal: Escolhido para presidir uma dispensação (ver Abraão 3:22–23)
Papéis mortais: Conduziu os israelitas para fora do Egito, recebeu a lei no Monte Sinai (ver Êxodo 12; 20)
Papéis pós-mortais: Apareceu no Monte da Transfiguração e conferiu as chaves do sacerdócio a Pedro, Tiago e João (ver Guia para Estudo das Escrituras, “Transfiguração”, scriptures.LDS.org); apareceu no Templo de Kirtland, em Ohio, EUA, em 3 de abril de 1836 e restaurou as chaves da coligação de Israel a Joseph Smith (ver D&C 110:11)

As pessoas e as famílias também precisam de âncoras

Uma Âncora Firmemente Estabelecida


Dieter F. Uchtdorf
Recentemente tive a oportunidade de percorrer de navio a maravilhosa costa do Alasca, EUA. Enquanto o capitão se preparava para atracar a embarcação numa remota baía intocada para passar a noite, examinou cuidadosamente o local e as circunstâncias, como a sequência das marés, a profundidade das águas e a distância de obstáculos perigosos. Quando ficou satisfeito, lançou âncora para que o navio permanecesse firme e seguramente fundeado, dando aos passageiros a oportunidade de maravilhar-se com a beleza espetacular das criações de Deus.
Ao contemplar o litoral, percebi que o navio estava se deslocando quase imperceptivelmente ao menor vento e à correnteza subjacente. No entanto, o navio permanecia firme e persistentemente restrito a um círculo fixo definido pelo comprimento da amarra e pela força da âncora.
O capitão não tinha deixado a âncora guardada no navio, para ser baixada somente se uma tempestade se aproximasse. Não, ele havia ancorado o navio como medida preventiva e o protegera para que não se afastasse rumo a águas perigosas nem fosse lentamente impelido para a margem, enquanto os passageiros e tripulantes supusessem estar em segurança.
Ao refletir sobre isso, ocorreu-me que, se aquela não era uma oportunidade para uma parábola, eu nunca tinha pilotado um avião.

Por Que Precisamos de Âncoras

O propósito da âncora é proteger a embarcação e mantê-la em segurança num local desejado ou ajudar a controlá-la em condições climáticas adversas. No entanto, para cumprir esses propósitos vitais não basta ter âncora: ela precisa ser sólida e confiável e deve ser utilizada corretamente no momento e no lugar certos.
As pessoas e as famílias também precisam de âncoras.
As adversidades podem vir como fortes tempestades que nos desviam do curso e ameaçam arremessar-nos contra rochedos. Mas às vezes também corremos perigo quando tudo parece estar em segurança — com ventos suaves e águas tranquilas. Na verdade, podemos correr os maiores perigos quando começamos a ficar à deriva e o movimento é tão discreto que mal o notamos.

O Evangelho É Nossa Âncora

As âncoras precisam ser sólidas, fortes e bem conservadas para serem de serventia quando necessário. Além disso, devem estar ligadas a uma base capaz de suportar o peso de forças opositoras.
Evidentemente, o evangelho de Jesus Cristo é uma âncora assim. Ele foi preparado pelo Criador do universo com um propósito divino e concebido para proporcionar segurança e orientação a Seus filhos.
O que é o evangelho, afinal de contas, se não o plano de Deus para redimir Seus filhos e levá-los de volta a Sua presença?
Por sabermos que é da natureza de todas as coisas ficarem à deriva, precisamos fincar nossas âncoras firmemente nos alicerces da verdade do evangelho. Elas não devem ser baixadas levianamente nas areias do orgulho ou apenas aflorar a superfície de nossas convicções.
Neste mês temos a oportunidade de ouvir os servos de Deus numa conferência geral da Igreja. Suas palavras, aliadas às escrituras e aos sussurros do Espírito, proporcionam um alicerce seguro e constante de valores e princípios eternos aos quais podemos amarrar nossas âncoras a fim de permanecermos firmes e seguros em meio às dificuldades e provações da vida.
O antigo profeta Helamã ensinou: “É sobre a rocha de nosso Redentor, que é Cristo, o Filho de Deus, que deveis construir os vossos alicerces; para que, quando o diabo lançar a fúria de seus ventos, sim, seus dardos no torvelinho, sim, quando todo o seu granizo e violenta tempestade vos açoitarem, isso não tenha poder para vos arrastar ao abismo da miséria e angústia sem fim, por causa da rocha sobre a qual estais edificados, que é um alicerce seguro; e se os homens edificarem sobre esse alicerce, não cairão” (Helamã 5:12).

O Valor das Âncoras Firmemente Estabelecidas

A vida tem uma maneira de pôr à prova nossas âncoras e de nos tentar para que fiquemos à deriva. No entanto, se nossas âncoras estiverem corretamente posicionadas na rocha de nosso Redentor, permanecerão firmes — por mais impetuosos que sejam os ventos, por mais fortes que sejam as marés ou por mais altas que sejam as ondas.
É claro que nenhum navio é projetado para ficar parado num porto, mas para içar âncora e singrar os mares da vida. Mas essa parábola seria para outra ocasião.
Por ora, consola-me saber que a âncora do evangelho e a rocha de nosso Redentor nos manterão firmes e em segurança.
Essa âncora nos impedirá de adentrar os mares do perigo e do infortúnio. Vai nos dar a gloriosa oportunidade de apreciar as belezas incomparáveis do cenário sublime da vida, em constante mudança.
A vida é bela e merece ser vivida. Os ventos, as tempestades e as correntes adversas podem nos tentar para que naveguemos rumo a perigos visíveis ou invisíveis, mas a mensagem do evangelho e seu poder divino nos manterão no caminho certo de volta ao porto seguro de nosso Pai Celestial.
Assim, não só ouçamos os discursos da conferência geral de abril, mas também apliquemos suas mensagens como uma âncora firmemente estabelecida para nossa vida diária.
Que Deus nos abençoe e guie nesse esforço significativo e essencial!

Ensinar Usando Esta Mensagem

Você pode discutir a importância das âncoras no contexto da viagem da família de Leí para a terra prometida (ver 1 Néfi 18). Você pode salientar usando 1 Néfi 18:11–15 a ocasião em que Néfi foi amarrado, a Liahona deixou de funcionar e o navio ficou sujeito a violentas tempestades. Que consequências enfrentamos quando não estamos firmemente ancorados no evangelho? Você também pode usar 1 Néfi 18:21–22 e discutir como podemos encontrar segurança ao nos voltarmos para o Salvador.
Jovens

A Conferência e Eu

Sarah Deeks
A autora mora em Toronto, Canadá.
Antes eu achava o fim de semana da conferência geral longo e entediante, mas com o passar do tempo passei a adorá-lo e a aguardá-lo com ansiedade. O fim de semana da conferência geral pode ser espiritualmente revigorante, mas é fácil deixar esses sentimentos enfraquecerem quando a vida volta ao normal na segunda-feira. Algumas das ideias a seguir me ajudaram a continuar a tirar o máximo proveito possível da conferência.
Preparo-me para a conferência escrevendo perguntas e depois faço anotações à medida que elas são respondidas. Em seguida, gosto de baixar os discursos e os hinos da conferência em LDS.org e colocá-los num aparelho de MP3 para ouvir um discurso ou hino em meio a minhas tarefas do dia a dia. Também gosto muito de estudar a edição de conferência da revista A Liahona. Sublinho trechos e faço anotações às margens de meu exemplar pessoal. Quando chega a hora da conferência seguinte, minha revista está bem utilizada. Minha família às vezes estuda as mensagens em conjunto na noite familiar.
É preciso fazer um esforço para manter o Espírito que sentimos durante a conferência e continuar a aprender com as mensagens, mas isso tem se mostrado uma bênção grandiosa para mim. Recebi muita força e orientação em momentos de necessidade ao estudar as mensagens da conferência geral e sei que são inspiradas.
Crianças

Finque Sua Âncora

O que vai manter você ancorado ao evangelho? Desenhe uma linha que vai da corda que está na mão do menino até as imagens que, segundo o Presidente Uchtdorf, representam lugares seguros para fincar sua âncora.